R$750,00 – 1 Kilo em lascas desidratadas do cacto
Nosso comercio tem por finalidade a pesquisa, coleção e amostra etnobotânica. Mesmo sendo usada há milênios para fins ritualísticos e medicinais, esse produto não é um medicamento e não nos responsabilizamos pela ingestão do mesmo.
Sobre o cacto San Pedro:
Estima-se que os cactos de San Pedro (Trichocereus pachanoi) venha sendo usado pelos nativos americanos há muitos séculos em especial pelos índios do Peru, da Venezuela e também pelos Yanomami do Brasil (cujas terras fazem fronteira com a Venezuela). Também conhecido como “O cactos dos quatro Ventos”, o San Pedro tem um formato de coluna com quatro ou mais gomos e era utilizado em práticas rituais similares à tradição dos índios mexicanos que consumiam o peyote.
Popularmente conhecido como San Pedro pelos europeus, o Wachuma, ´´ébrio e sóbrio´´, ou Trichocereus Pachanoi é um Cacto rico no alcalóide mescalina, o TMPE (trimetoxipheniletilamina), além de também possuir tiramina, metiltiramina, metoxitiramina, ordenina, analonidina e tricocerene.
Usada pelos xamãs andinos para mergulhos visionários, assim como o Cacto Peyote entre os mexicanos, é um receptáculo para todo corpo que está em busca de saberes do espírito, sendo uma porta de entrada para entidades míticas que transitam dos limites sensoriais de espaço-tempo no corpo físico até outros estados de consciência adivinhatórios e contemplativos.
Para um uso respeitoso, em jejum sexual e alimentar por parte do guardião e seus viajantes
É uma planta poderosa usada no contexto xamânico para cura, limpeza, transmutação de energia interna, contato com esferas superiores entre outras finalidades.
A ingestão gerava, segundo relatos dos homens que ingeriram, contato com os deuses e as visões mágicas proporcionadas pela planta sagrada, produzindo a cura de doenças físicas e psíquicas.
O uso do cacto Trichocereus Pachanoi, popularmente conhecido com San Pedro, no panorama americano do uso de plantas enteógenas está ligada à área do mescalinismo. Acreditava-se em fins terapêuticos e adivinhatórios, que eram estudados no contexto geral dentro dos rituais xamânicos.
O poder terapêutico de uma planta, nas tradições xamânicas andinas, manifesta a qualidade peculiar da planta, seu “poder” ou “virtude”, e este poder, que é o caso das plantas sagradas e de certas plantas que gozam de especial prestígio mágico e terapêutico, manifesta a presença de um espírito. Por isso, dentro dessa tradição, “poder”, “virtude” e “espírito”, são sinônimos.